sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Por uma educação crítica e de responsabilidae social




              Walter Nolbe, em seu poema "Crianças", retrata a realidade de muitas crianças brasileiras. Em conformidade com essa visão a aluna Layse Gonçalves que cursa a sétima série, expõe toda a sua sensibilidade sobre as realidades vivenciadas por muitas crianças.

CRIANÇAS
               "Crianças que mesmo sendo crianças, são tão diferentes e ao mesmo tempo iguais. Porém, são todas crianças,  mesmo que umas sejam muito ricas e outras pobres demais.
            Reflito e me pergunto por que são crianças tão iguais, mas tão diferentes ao mesmo tempo?
            São iguais porque são todas crianças. Em suas mentes se passam os mesmos pensamentos: SER FELIZ! Em seus rostos o mesmo olhar de inocência que reflete o mesmo esplendor.
            Porém enquanto umas estão na escola estudando para se formar e ter um futuro melhor, outras estão nas ruas catando latinha para ganhar alguns trocados e ter algo para se alimentar.
            As crianças " bem de vida" em dia de frio se deitam em suas camas macias e confortáveis, cobrem-se com seus cobertores, aquecendo-se do frio. Enquanto que outras estão pelas calçadas, nas ruas ou em um outro qualquer lugar sombrio. Por sua pobreza nada confortável nem agradável se deitam em cima de um papelão e se cobrem com um pedaço de jornal para enganar o frio...
            Em, síntese essas são algumas das dificuldades que muitas crianças passam, e como se não bastasse a pobreza cruel, inúmeras passam por situações lamentáveis, são exploradas e violentadas. As estatísticas de todo o mundo mostram que são as crianças que mais sofrem com a violência, pois a cada minuto, quatro crianças são violentadas no mundo. 
Layse Gonçalves

          Layse, tem apenas 14 anos, reside em Soure  e como todo e qualquer adolescente tem sonhos, entre os quais registra " a esperança de viver em um mundo melhor, onde as crianças nunca tivessem que sofrer, nem pela pobreza e nem pela riqueza" . Layse ainda, menciona a real responsabilidade da sociedade, pois "a mesma deve abrir os olhos para a realidade do mundo e em especial para as crianças, pois é no presente que se edifica o futuro".
        Como forma de incentivo a todos e em especial aos seus colegas de turma deixa registrada a seguinte reflexão "para quem quer um mundo melhor assim como eu, onde todos se amém verdadeiramente, nunca desista de lutar pelos seus objetivos, faça a sua parte como cidadão, respeite os outros sem preconceitos a religião, raça, cor... , afinal  somos todos iguais" 


Instituto Stella Maris

ADRIELY, LAYSE, SOLANGE E PAULIANE





PAULIANE, LAYSE, MARCILENE, TAINÁ E ADRIELY

LAYSE

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